Pois é. Na 4f, subi mais um degrau na longa caminhada que é a vida. A vida de estudante, com certeza. A vida profissional, talvez.
A noite foi longa, o dia ainda mais longo. Porque quando a tecnologia está contra nós, ah!....
Às 19h parecia que o mundo ia acabar. "Somos as primeiras a apresentar!" E nós na reprografia a imprimir metade de um trabalho cuja outra metade estava a imprimir na casa da Dani. E, de repente, a modos que vemos o esforço de 3 meses de trabalho a ir por água abaixo. E andamos feitas loucas a correr pela garagem de saltos altos porque a Dani chega e não tem lugar na garagem e depois já tem mas o lugar é demasiado pequeno para o Seat. Tiramos o Atos para entrar o Seat e o Atos vai para o mini lugar e mesmo assim bate no carro da frente (foi só um toquinho...).
Subimos as escadas e entramos esbaforidas no auditório (já são 8h da noite...). Somos a seguir? Já podemos ser, já cá estamos todas, com trabalho, apresentação, saltos altos e tudo e tudo e tudo. Ah, afinal parece que não, afinal parece que ficamos para o fim. ARGHHHH!!!!!
"Ai esta apresentação está tão gira...". "Olha, elas estão a oferecer pastéis de belém."
E, devagar, devagarinho, começamos a achar que o nosso trabalho, que nos parecia tão perfeito, está uma bela duma bosta e se calhar a Madeira não foi assim tão boa ideia e a apresentação 'tá verde alface e não trouxemos o bolo de mel nem o vinho... E as unhas não estão pintadas, e as lentes de contacto não estão postas porque as pálpebras doem de tanto esforço ocular...
22h15 - a Just Imagine sobe ao palco...ouve-se John Lennon...dizem-se coisas como "rebanho" e "o resto das pessoas" (estamos tão somente a falar de governadores da Banca e OCDE etc etc, nada de especial, what's the problem?!), o estúpido do telemóvel, mesmo desligado, toca o alarme por duas vezes, ...
Mas finalmente os minutos passam e a apresentação termina. Mãos transpiradas, cabelo possivelmente desgrenhado, o coração a bater como se estivessemos numa corrida.
E só agora, quase 11h da noite, é que o dia começa a ter uma onda positiva. Ouvem-se elogios, alguns reparos (ninguém é perfeito, embora nós fôssemos quase quase :p), sai-se da sala com vontade de gritar bem alto
ACABOU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"Vamos ao bairro", "vamos a casa buscar o champagne"! Não... às 00h30 está-se na cama pronta para fazer ohoh porque o cansaço, hum, o cansaço vence muita coisa.
Apesar de tudo ter corrido mal (menos o fim, felizmente!), mantive sempre em mim uma réstia de esperança de que tudo ia funcionar. Afinal o avô fazia anos e eu senti-o sempre sempre ao meu lado. Por isso, as lágrimas não correram e os sorrisos imperaram no fim da noite.
E, finalmente, as boas lembranças começam a superar a dor.
Um beijo à loira que adoro incondicionalmente, à chinoquinha, à Lau e à Debbie*
E cinco piscar de olhos a um prof que eu cá sei LOL
Já te disse, mas não é demais repetir: estou muito orgulhosa de ti ;)
ResponderEliminarUma beijoca repenicada *